sábado, 17 de setembro de 2011
A história que não é de Jó
Fez-se pó
Se não bastasse ser somente pó
Fez-se só
Só um amontoado de perguntas não feitas, por medo de ser só
Um silêncio que invade e preenche e transforma tudo em... Dó
Uma dó de si mesma por não se permitir ser só com seu silêncio e no silêncio amar o vazio, silenciando
Dó de não assumir ,que dó só se tem daquele que se tem um nó
Nó em qualquer lugar, que aperta o peito querendo esculpir na imagem do passado presente pertinente vazio, que assombra, criando qualquer coisa na escuridão, para não sofrer como Jó
Nó de ser pó perto de Jó
Dó de ter no peito uma costura, que nem Jó soube questionar tamanho buraco
Um nó que não basta ser apenas um nó, que não tem remédio e que nem nunca terá
Nem cura e nem rastro de quando deixará de sofrer só, com dó de si e lamentar com dó de ter se tornado lágrima que não desce, mas queima, lateja por dentro e no meio dessa solidão...
...Aprender na dor a ser somente, só.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
ÂNSIA
Tropeço no silêncio
Machuco a alma
Dentro dessa noite
Falo com a mesa
Quem sabe alguém ouve
Clamo para a vela
Perdida...
Sem querer poupar palavras e esforços
Para te dizer
O quanto dói ainda amar você
Desejo com o coração
Grito com a cabeça
O impossível do possível
Acredito sem ver
Sem sentir, sorrio
Com os olhos falo
Crio esperanças
Canto com as mãos
Sem merecer, peço
Quase ordenando
Marcando meus sonhos nos seus sonhos
Nas imensas linhas invisiveis do destino
Sem saber, quase desistindo
Que os anjos estão testemunhando
Anotando tudo
A palavra dita a ação não feita
Para amanhã pesar na enorme balança do acaso
Agora conheço o avesso do amor
Caminho só
Não desistindo, apostando, no reencontro
Enquanto isso me agarro
Na ânsia de poder me moldar no Eu maior
Desejado tanto por Deus
Para Emmanuele
domingo, 14 de agosto de 2011
Bobagem
Ao meu pai pela graça de sorrir
Pela garra de servir
Pelo dom de ouvir
Escolhi você, antes mesmo de você saber que eu viria.
Decidi ter você ao meu lado, ensinando os pequenos e os grandes passos.
Aprendi com você a responsabilidade de se ter uma missão na vida, de ser grande.
Não desistir e ir em frente. Que a dor faz parte do processo, mas o sofrimento é bobagem.
A tratar todos como iguais e ser honesto em qualquer situação.
Com você aprendi uma das minhas maiores admirações e entendi que o amor mesmo calado é amado.
Em seu colo, deitei-me várias vezes pra ver TV, ou pra chorar. E você com aperto sempre soube consolar, com o sol, com um canto de um pássaro ou simplesmente com uma história do seu tempo ou com uma metáfora de algum filósofo.
Com você aprendi que o dinheiro é energia, mas não é tudo.
Com um pai Capricorniando aprendi a colocar de vez em quando os pés no chão, porque metas são precisas, mas o caminho é sempre na caminhada do desconhecido.
Aprendi a respeitar Deus, quando aprendi com você a respeitar o mar.
Se tenho hoje essa moldura, é porque graças a vocês, fui lapidada.
Sou grata, por tudo meu pai.
Feliz dia dos Pais, com todo amor
de sua filha
Manu
domingo, 31 de julho de 2011
Reflexo
O que deu errado
Foi o espelho
Que me fez acreditar
No reflexo dos erros dos outros
Onde tenho que transformar
De cara nua
Fazer as perguntas mais difícies
E ter que silenciar
Ver minha própria imagem
Sem acreditar
O que eu não posso ver, não sou
O que não foi, não é
Dor ou transformação
Do que não se é mais
Tanto faz
Quem quiser me acalentar
Terá que tocar a minha alma
Até sangrar
Do lugar onde vocês estão
Não podem mais me alcançar
domingo, 24 de julho de 2011
ANIVERSÁRIO... UM DIA
Faço
do amanhã
passado.
E o verde
que espreita
enviesado,
perde
o brilho
que enfeita,
de hoje,
só o nada.
Sinto-me
tão mal vestida
com este
traje do tempo
que,
minha nudez eu cubro
no encanto
de um manto
de outubro.
Meu traje
folhas amarelas
caídas
como ultraje
numa laje
cheia
da memória
que permeia
minha história
de tantas e tantas quimeras
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Eu sou do Mar
Minha cabeça balança
Pensamentos desconexos
Eu sou do mar
Esse lindo barco a flutuar
Mar esse mistério silencioso
Essa imensidão
E esse tremendo vazio
O sal são as lágrimas
Desesperadas dos amantes
Querendo deixar de amar
Ou desejando amar mais
A maré, leva
A esperança para bem longe
Do querer mais
Mas não saber como
O vento
Os grãos de areias voando
Mudando todo o desenho
Marcado por um dia jamais igual
O sol
Vem para esquentar esse vazio
Penetra na pele e reflete
Luz
O mar
É testemunha do meu amor
Mar é
Amar
Remar e Re-amar
Sem parar
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Nossas ações, determinam
O que acontece ao nosso redor é causado por nossas próprias ações - e por quem nós somos. Se vemos pessoas egoístas, é porque nós mesmos somos egoístas. Quando vivenciamos catástrofes, quando vemos os recursos do nosso mundo se esgotando, temos que olhar para nós mesmos. Nosso problema é resultado direto de não amarmos ao próximo como amamos a nós mesmos. Temos retirado bem mais do que temos dado.
Não precisamos ir mais longe do que nós mesmos para corrigir o mundo ao nosso redor. As respostas revelarão no momento em que começarmmos a nos corrigir por dentro. Quando alinhamos nossa vida com soluções em vez de problemas, podemos trazer essa força a uma comunidade com forma semelhante de pensar e que nos oferece apoio. Nesse momento, o ritmo dos milagres começam a aumentar. E mais: a resposta nunca parecerá tão pesada quanto o problema; solução parecerá simplista! É assim que o universo funciona. A escuridão é complicada; a Luz é simples.
Foto: Calçadão de Cabo Frio, após uma ressaca.
Pense nisto: há uma balança no mundo. Cada catástrofe tem 50% de chance de acontecer. São nossas próprias ações que fazerm a balança pender para um lado ou para o outro. A cada momento temos uma opção: trabalhar em nós mesmos e gerar Luz, ou deixar o mundo pender para a escuridão. Depende de nós. Depende de você.
Yehuda Berg - O Poder de mudar tudo
=)
Pense nisto: há uma balança no mundo. Cada catástrofe tem 50% de chance de acontecer. São nossas próprias ações que fazerm a balança pender para um lado ou para o outro. A cada momento temos uma opção: trabalhar em nós mesmos e gerar Luz, ou deixar o mundo pender para a escuridão. Depende de nós. Depende de você.
Yehuda Berg - O Poder de mudar tudo
=)
terça-feira, 5 de julho de 2011
Amor é Jardim
(...)Depois de uma longa espera consegui, finalmente, plantar o meu jardim. Tive de esperar muito tempo porque jardins precisam de terra para existir. Mas a terra eu não tinha. De meu, eu só tinha o sonho. Sei que é nos sonhos que os jardins existem, antes de existirem do lado de fora. Um jardim é um sonho que virou realidade, revelação de nossa verdade interior escondida, a alma nua se oferecendo ao deleite dos outros, sem vergonha alguma... Mas os sonhos, sendo coisas belas, são coisas fracas. Sozinhos, eles nada podem fazer: pássaros sem asas... São como as canções, que nada são até que alguém as cante; como as sementes, dentro dos pacotinhos, à espera de alguém que as liberte e as plante na terra. Os sonhos viviam dentro de mim. Eram posse minha. Mas a terra não me pertencia.
O terreno ficava ao lado da minha casa, apertada, sem espaço, entre muros. Era baldio, cheio de lixo, mato, espinhos, garrafas quebradas, latas enferrujadas, lugar onde moravam assustadoras ratazanas que, vez por outra, nos visitavam. Quando o sonho apertava eu encostava a escada no muro e ficava espiando.
Eu não acreditava que meu sonho pudesse ser realizado. E até andei procurando uma outra casa para onde me mudar, pois constava que outros tinham planos diferentes para aquele terreno onde viviam os meus sonhos. E se o sonho dos outros se realizasse, eu ficaria como pássaro engaiolado, espremido entre dois muros, condenado à infelicidade.
Mas um dia o inesperado aconteceu. O terreno ficou meu. O meu sonho fez amor com a terra e o jardim nasceu.
O terreno ficava ao lado da minha casa, apertada, sem espaço, entre muros. Era baldio, cheio de lixo, mato, espinhos, garrafas quebradas, latas enferrujadas, lugar onde moravam assustadoras ratazanas que, vez por outra, nos visitavam. Quando o sonho apertava eu encostava a escada no muro e ficava espiando.
Eu não acreditava que meu sonho pudesse ser realizado. E até andei procurando uma outra casa para onde me mudar, pois constava que outros tinham planos diferentes para aquele terreno onde viviam os meus sonhos. E se o sonho dos outros se realizasse, eu ficaria como pássaro engaiolado, espremido entre dois muros, condenado à infelicidade.
Mas um dia o inesperado aconteceu. O terreno ficou meu. O meu sonho fez amor com a terra e o jardim nasceu.
*[Rubem Alves]*
segunda-feira, 4 de julho de 2011
A dança dos corpos
Bailo longe ao som de Chet Baker
Essa pequena vela acesa
Aquece e inunda esse quarto de Luz
A gente enrolado, pernas enroscadas, dentro desses lençóis
O frio passa longe, quando estou deitada em seu peito
Para sentir mais de perto seu coração
Fora da realidade
Sem contexto e sem contextualização
Esse silêncio dos lábios
Jurando palavras eternas
A música invade e transforma
Tudo em infinito
O tocar dos nossos lábios macios
Transforma alegria em explosão
Um misto de exaustão e combustão
Quanto mais nos amamos
Mais nos aproximamos de D’us
domingo, 3 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Alguma coisa sempre falta
Está faltando amor
Falta descobrir que sentir dor não é amar
É sofrer porque saiu do nosso controle
É achar bonito sentir qualquer coisa, para se dar conta de estar vivo
Amamos com a condição que o nosso querer seja concretizado já
Se temos é amor, se não temos é dor, se demora é obsessão
Felicidade é sentir que a dor passa
E o sofrimento a gente que escolhe
Podemos fantasiar um passado presente
Ou sermos felizes no agora e encararmos
Que a melhor alegria é o que temos hoje
É quem somos hoje
É o que fazemos e quem temos apenas hoje
Aprender a apreciar a dádiva de D’us
De estarmos onde e com quem precisamos estar
Quando isso finalmente é internalizado
Somos realmente livres para amar sem limite
Falta descobrir que sentir dor não é amar
É sofrer porque saiu do nosso controle
É achar bonito sentir qualquer coisa, para se dar conta de estar vivo
Amamos com a condição que o nosso querer seja concretizado já
Se temos é amor, se não temos é dor, se demora é obsessão
Felicidade é sentir que a dor passa
E o sofrimento a gente que escolhe
Podemos fantasiar um passado presente
Ou sermos felizes no agora e encararmos
Que a melhor alegria é o que temos hoje
É quem somos hoje
É o que fazemos e quem temos apenas hoje
Aprender a apreciar a dádiva de D’us
De estarmos onde e com quem precisamos estar
Quando isso finalmente é internalizado
Somos realmente livres para amar sem limite
Para Emmanuele Dias.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Renovando a visão
Escrevo sob a luz de uma vela
Sinto que meus olhos mudaram, pelo menos os sinto diferentes
Vejo de ângulos diferentes, com tons e cores mais vibrantes
Assumo o medo que tinha de me perder entre os imensos e intermináveis livros universitários
Ver de acordo com os olhos dos outros, e perder a sensibilidade de internalizar
Sentir a fome do olhar, do desconhecido apreciar
Não sou escritora, muito menos aspirante a tal
Escrevo porque sinto a necessidade de marcar na alma o hoje
Amanhã os mesmos pensamentos poderão ser corrompidos
Por outras ideias da mente cheia de dúvidas e medos
Se me exponho hoje, é porque posso ver com os olhos que provavelmente amanhã não terei
terça-feira, 28 de junho de 2011
Dois em Um
É uma alegria
Ser quem eu sou
Sentir quem você é
Ser essa mudança toda que ilumina nossos corações
Que transborda de felicidade, por sermos tão unidos
Alma gêmea
Essa união tão completa
Tão bem construída
FELIZES SIM, porque podemos
Desfrutar dessa palavra chamada amor
Que representa UM
Uma só alma, um só corpo
Uma única presença que completa
Felicidade jamais vivida, por sermos mais reais
Mais verdadeiros e mais livres
Sem pressões, sem cobranças, sem urgências e sem lamentos
Apenas sendo, cada dia, seres renovados
Pelo amor que nos nutre
E sendo irreconhecivelmente felizes
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Passagem pela dor
Faz 3 anos que aquela dor passou. Passou pelo meu passado e me trouxe para o presente. Aquela dor mal vivida e bem dormida. A única coisa que me interessava naquela época era morrer. Matava a mim mesma como se mata as ilusões e os sonhos idealizados num futuro distante e próximo. Tinha poucos amigos, podia contar nos dedos de uma única mão. Palominha, minha irmãzinha de solidão. 6 meninas num apartamento dividindo o mesmo lugar. Paloma me tirou do buraco do “Eu” e me ensinou o que é ser dois em um. Aceitei, peguei na mão firme e aceitei ajuda. Outro apartamento 4 meninas, dessa vez cada uma em seu quarto. Éramos 4, eu e Paloma, duas, amigas. Á tarde todas trabalhavam e ficava eu, a rede, o silencio, o pó de minério e o piano. Ouvia música saindo das teclas jamais tocadas por mim, um sonho realizado, um piano, na sala, um piano e eu. Levantei, deitei-me na rede, fechei os olhos e chorei, solucei e desisti de pensar e peguei no sono. Era muita solidão pra uma pessoa só. Um nó na garganta e uma angustia impertinente no peito que não tinha hora marcada para me deixar em paz. O telefone dentro da minha mão, não tocava, nem vibrava. De minuto em minuto eu apertava o botão para ver se por acaso alguma mensagem pudesse aparecer me trazendo uma esperança. Esperança de viver novamente. E dormia, depois de tanto chorar na rede, dormia. Acordava e ninguém ao lado, ninguém em casa. Só eu e minha solidão só. Nenhum bilhete. Olhei para o piano e ouvia um chamado. Sentei na cadeirinha macia do piano sem encosto, descobri as teclas, respirei fundo todo aquele pó de minério que era obrigada a respirar todos os dias, fechei os olhos e da minha boca calada saíram sussurros. Minhas mãos em posição de concha queriam partir para o ataque, preparada para fazer um estrago e mudar a minha vida para sempre. Inclinei-me para frente e apertei as teclas de marfim como uma força de quem implora para ser salva. Fui invadida pelas notas dentro do meu corpo senti meu sangue quente vibrar, chorava sem parar, era linda estar morta por dentro e ninguém desconfiar. A música ia se transformando dentro daquela partitura que eu mal sabia ler, e não precisava. Meus dedos se apressavam que nem cavalinhos selvagens, como se aquela misteriosa música pudesse me libertar. Não conseguia parar, não desisti, não cansei, não chorei. Continuei, e continuo a acreditar que a história que conto hoje passou. Passou pelo meu passado e me trouxe de presente a vida.
domingo, 5 de junho de 2011
Despedida de uma escolha
Nesse mingo de dó minha vontade é desaparecer
Se eu tivesse mais certeza, levantaria e veria
Como é bela essa canção que não cansa de tocar em meu coração
Peças de uma fantasia de uma alma doentia querendo achar seu lugar
A noitinha vem chegando, voo para bem longe do meu ser
Por quê?
Apenas pequenos caprichos de uma noite que conta uma fábula
Deito e pego no sono, tenho sonhos turbulentos
Que não me permitem ter mais isso que eu tenho
E é realmente o fim do canto na vitrola
Sobre uma história curiosa
De povos e terras distantes
Cenas infantis de uma menina que se esqueceu de crescer
Criança suplicante, cabra cega
Grandes acontecimentos à lareira
Devaneios de quem se deixa levar pelas lembranças e imagens
Cavaleiro do cavalo-de-pau, é de meter medo
Entra pela floresta e vê as flores solitárias
Criança dormindo, pássaro profeta fala ao poeta quase sério demais
Despedida de uma escolha, para mergulhar na descoberta
Da Felicidade perfeita
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Mais amor
Cada dia vejo que essa batalha a qual decidi me envolver, sucesso para crianças, é uma benção de Deus. Claro que tem momentos difícies e o oponente entra pesado contra nossas metas. Hoje após a aula senti que as sementes foram realmente plantadas no coração de cada uma delas e que já estão germinando. Essa foto prova bem o quanto uma aluna está entendendo o princípio de compartilhar com o mundo, e com certeza isso é a melhor coisa do mundo, não tem dinheiro que pague essa alegria que eu tive hoje.
Deixo com vocês essa reflexão:
O quanto temos amado as pessoas e as situações em nossa vida?
Deixo essa música do John Lennon - Love
O amor é real, realidade é amor
O amor é sentir, sentindo amor
Amar é querer ser amado
Amar é toque, tocar é amor
Amar é alcançar, alcançando amor
Amar é pedir para ser amado
Amor é você
Você e eu
Amor é saber
Que nós podemos ser
Amor é livre, livre é o amor
Amar é viver, vivendo amor
Amar é precisar ser amado
Amor o sentimentos que mais precisamos cultivar
Deixo com vocês essa reflexão:
O quanto temos amado as pessoas e as situações em nossa vida?
Deixo essa música do John Lennon - Love
O amor é real, realidade é amor
O amor é sentir, sentindo amor
Amar é querer ser amado
Amar é toque, tocar é amor
Amar é alcançar, alcançando amor
Amar é pedir para ser amado
Amor é você
Você e eu
Amor é saber
Que nós podemos ser
Amor é livre, livre é o amor
Amar é viver, vivendo amor
Amar é precisar ser amado
Amor o sentimentos que mais precisamos cultivar
Objetivos
Bom dia. Estou indo para mais uma aula do SFK, um dia e uma aula recheada de desafios. E para refletir:
O quê eu tenho hoje que me deixa feliz?
O quê eu tenho hoje era o mesmo que eu tinha ontem?
O quê eu mais valorizo na vida?
Eu faço a diferença no meu dia à dia?
Qual é o meu objetivo?
O quê é sucesso para mim?
Tenham um excelente dia.
O quê eu tenho hoje que me deixa feliz?
O quê eu tenho hoje era o mesmo que eu tinha ontem?
O quê eu mais valorizo na vida?
Eu faço a diferença no meu dia à dia?
Qual é o meu objetivo?
O quê é sucesso para mim?
Tenham um excelente dia.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Quando D’us falou comigo
“Deus é alegria. Uma criança é alegria. Deus e uma criança têm isso em comum: ambos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança. Está sempre à procura de companheiros para brincar.”
Hoje D’us falou comigo através de uma criança. Estava um pouco desanimada com os desafios que enfrentamos na escola, com as turmas. O que precisamos fazer mais? Como fazer mais o nosso melhor? Como fazer desse projeto um sucesso? Muita falta de amor, sinto um desespero de amor, uma sede insaciável. Como suprir isso? E isso me dava uma angustia, um medo de não conseguir. Precisamos mudar já, sinto que o tempo está voando. Não há mais tempo para pequenas escolhas egoístas. Cada dia que acordo para ir pro projeto do SFK na escola, acordo com uma missão de fazer o meu melhor, que pelo menos algum daqueles alunos entenda a importância de seguirmos a Luz. Acredito fielmente na semente plantada na cabeça e no coração de cada aluno. Quando minha voz oponente fala, ela quer me desestimular a acreditar que não posso fazer a diferença. E tudo isso é em vão, afinal estamos no meio de um caos sem fim. E é lindo, porque justamente hoje quando pensei: “Quanto trabalho! Será que tudo isso fará realmente efeito algum dia?”. A Luz me deu um presente, para não desistir, para ter a certeza absoluta. Uma cartinha, uma singela carta de amor. Quero registrar esse momento nesse blog. Quero que você que esteja lendo isso, jamais desista de fazer o bem. Jamais desista do outro. Há sempre solução, no 99% e se há solução lá, há solução no 1%. Vamos fazer nossa parte.
Deixo um texto para reflexão.
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Achou
Investir
É cultivar o amor
Se despir
É ativar
Resistir
É aturar o amor
Insistir
É saturar
Aderir
É estar com seu amor
Adorar
É superstar
Aplaudir
Até sentindo dor
É amar
Quem puder
Viver um grande amor
Verá
Consentir
É educar o amor
Seduzir
É cutucar
Amarei!
É conjugar o amor
Não amei!
É enxugar
Avançar
É conquistar o amor
Amansar
É como está
Como estou
Com muito amor pra dar
Eu dou!
Quem estiver
Atrás de um grande amor
Achou!
*Música - Ná Ozzetti
É cultivar o amor
Se despir
É ativar
Resistir
É aturar o amor
Insistir
É saturar
Aderir
É estar com seu amor
Adorar
É superstar
Aplaudir
Até sentindo dor
É amar
Quem puder
Viver um grande amor
Verá
Consentir
É educar o amor
Seduzir
É cutucar
Amarei!
É conjugar o amor
Não amei!
É enxugar
Avançar
É conquistar o amor
Amansar
É como está
Como estou
Com muito amor pra dar
Eu dou!
Quem estiver
Atrás de um grande amor
Achou!
*Música - Ná Ozzetti
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Guerra In
Caminho firme
Pés nas nuvens pra sentir de perto Deus
No chão tentando esquecer a lógica
Do lado do peito a certeza
Que nada vejo
Não quero apenas receber o que quero, pra fugir do medo de encarar
Tudo que tenho é exatamente o que preciso
Do que servem apenas os sentimentos?
Hoje sentidos, amanhã esquecidos
O coração engana porque está dentro de um corpo
Corpo sem alma é apenas uma casa abandonada
A alma sem o corpo canta leve
Feliz por estar onde está
Batalhas internas do corpo vs alma
O querer de um e o querer do outro
Dentro dessa prisão, tento derrubar os muros
Pra quem sabe um dia tombar
Esquecendo que às vezes o trabalho não é derrubar
E sim apenas empurrar
Estou presa e cega, muitos nem sequer sabem que também são prisioneiros
Reconhecer que estamos preso é o primeiro passo da fuga
Sem urgência não há mudança
Não estamos numa interminável viagem divertida
Nem num hotel de luxo
Estamos em guerra, presos, amarrados e achando que estamos livres
Encravados
Cravados
Escravos
do
E-G-O
Pés nas nuvens pra sentir de perto Deus
No chão tentando esquecer a lógica
Do lado do peito a certeza
Que nada vejo
Não quero apenas receber o que quero, pra fugir do medo de encarar
Tudo que tenho é exatamente o que preciso
Do que servem apenas os sentimentos?
Hoje sentidos, amanhã esquecidos
O coração engana porque está dentro de um corpo
Corpo sem alma é apenas uma casa abandonada
A alma sem o corpo canta leve
Feliz por estar onde está
Batalhas internas do corpo vs alma
O querer de um e o querer do outro
Dentro dessa prisão, tento derrubar os muros
Pra quem sabe um dia tombar
Esquecendo que às vezes o trabalho não é derrubar
E sim apenas empurrar
Estou presa e cega, muitos nem sequer sabem que também são prisioneiros
Reconhecer que estamos preso é o primeiro passo da fuga
Sem urgência não há mudança
Não estamos numa interminável viagem divertida
Nem num hotel de luxo
Estamos em guerra, presos, amarrados e achando que estamos livres
Encravados
Cravados
Escravos
do
E-G-O
quinta-feira, 3 de março de 2011
Visão limitada
Damos total crédito ao que enxergamos. Se fossemos realmente capacitados ao dom da visão, com certeza não haveria tanta divisão. O que vemos é muito limitado.
Enxergar o verde da natureza sem enxergar a essência e o bom em todos de nada é válido
Do que adianta fazer da vida poesia se ela não é vivida de tal forma?
Julga aquele que diz que o outro julga
Jogamos muitas vezes o jogo da vida com vendas nos olhos
E cegos nos achamos dono da razão.
Achamos que estamos admirando a arte do sentir, do amor, da dor, da alegria.
Sentimentos que um dia você sente, no outro não. Julgamos porque não temos a capacidade de enxergar o perfeito no outro, queremos ver o lado podre para assim nos afirmarmos como apreciadores da vida
Apreciar a vida é sempre ver o melhor em qualquer situação ou pessoa
Isso é viver
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Estamos dormindo
Após perambular durante toda a noite em vigília,
eles caíam exaustos a dormir nos parques.
"Estavam tão esgotados de andar toda a noite que
se deixavam cair nos bancos e dormiam no mesmo
instante. Outros tombavam na grama molhada
e dormiam o sonho da fadiga, apesar da persistente chuva."
"Nos bancos, em ambos os lados se acomodava uma massa humana miserável.
Soprava um vento frio e cortante, e aquelas criaturas se envolviam em seus farrapos, em sua maioria dormindo ou tentando dormir. Havia uma dúzia de mulheres, cujas idades iam dos vinte aos setenta anos. Junto a elas um bebê de uns nove meses dormia em um banco, sem travesseiro ou cobertor e sem que ninguém o vigiasse.
Meia dúzia de homens dormiam em pé ou apoiados uns nos outros. Uma família, o filho dormindo nos braços da mãe adormecida, e o marido ou companheiro desajeitadamente costurando um sapato roto.
Em outro banco, uma mulher cortava com uma faca tiras de seus farrapos e outra, com uma agulha e linha, cozia os remendos.
Ao lado, um homem sustentava em seus braços uma mulher adormecida.
O que mais me surpreendia era essa multidão de adormecidos. Por que nove entre cada dez estavam dormindo?
Só o pude saber mais tarde. Há uma lei que estabelece que os sem-teto não podem dormir à noite."
Posto isso hoje, porque cada dia que tenho que passar pelo centro e dividir a mesma calçada com essa história o qual eu faço parte e não sei muito bem como ajudar, me sinto impotente. A pergunta que me faço: "O que podemos fazer mais hoje do que ontem?"
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Vede, vede, é dia já... Vede o dia... Fazei tudo por reparardes só no dia, no dia real, ali fora... Vede-o, vede-o... Ele consola... Não penseis, não olheis para o que pensais... Vede-o a vir o dia... Ele brilha como ouro, numa terra de prata. As leves nuvens arredondam-se à medida que se cobrem... Se nada existisse, minhas irmãs?... Se tudo fosse, de qualquer modo, absolutamente coisa nenhuma?
Fernando Pessoa: O marinheiro
Fernando Pessoa: O marinheiro
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Morre e transforma-te!
A cobra que não consegue livrar-se de sua casca morre.
O mesmo acontece com os espíritos que são impedidos
de mudar as suas opiniões; eles deixam de ser espirito.
Nietzsche
O mesmo acontece com os espíritos que são impedidos
de mudar as suas opiniões; eles deixam de ser espirito.
Nietzsche
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Acordei hoje travada, depois de um estalo no pescoço e tudo travado, sem conseguir olhar para o lado e meio que sem mexer o braço direito. Depois achei esse textinho, super interessante e compatível com a situação. Agora já estou melhor, um pouco com dor mas bem.
Dor no pescoço simboliza a inflexibilidade de seus pensamentos e a dificuldade de relaxar em relação às cobranças alheias e mesmo à auto-cobrança.
A pessoa que não quer deixar de ter opiniões rígidas e recusa-se duramente a mudar seus hábitos, vai ganhar um pescoço duro, igual à sua cabeça. Pessoas perfeccionistas normalmente têm muitos torcicolos.
Muitas vezes, as pessoas acordam com o pescoço doendo e nem conseguem girar a cabeça para o outro lado, reclamam: Dormi de mau jeito por isso estou assim. Tomei um golpe de vento ontem, e hoje acordei mal. E assim por diante.
Acontece que estas são apenas justificativas e não explicações reais para as dores.
Com estes exemplos, você pode ver como o consciente reage por não saber ou não ter se preocupado em aprender a linguagem do corpo. Enquanto não tomarmos consciência daquilo que acontece com nosso corpo, estaremos tentando eternamente achar resposta para nossos problemas, percorrendo o caminho oposto ao da verdade.
Se você estiver com dor no pescoço ou torcicolo, pare e pense um pouco. Analise seus últimos atos ou pensamentos contra algo ou alguém. Lembre-se de algum episódio durante o seu dia de ontem ou anteontem. Será que você não esta sendo teimoso com alguém ou com alguma idéia fixa? Será que você não está sendo insistente demais em querer que determinada pessoa pare de agir daquele jeito que tanto desagrada você?
Sempre haverá uma resposta, mas se você não souber saudavelmente voltar atrás e desistir de alguns aspectos negativos da sua conduta, seu pescoço continuará doendo e mostrando que você ainda não consegue olhar para o outro lado da questão. E literalmente, você não conseguirá olhar para o lado, a não ser que gire o corpo todo.
Dor no pescoço simboliza a inflexibilidade de seus pensamentos e a dificuldade de relaxar em relação às cobranças alheias e mesmo à auto-cobrança.
A pessoa que não quer deixar de ter opiniões rígidas e recusa-se duramente a mudar seus hábitos, vai ganhar um pescoço duro, igual à sua cabeça. Pessoas perfeccionistas normalmente têm muitos torcicolos.
Muitas vezes, as pessoas acordam com o pescoço doendo e nem conseguem girar a cabeça para o outro lado, reclamam: Dormi de mau jeito por isso estou assim. Tomei um golpe de vento ontem, e hoje acordei mal. E assim por diante.
Acontece que estas são apenas justificativas e não explicações reais para as dores.
Com estes exemplos, você pode ver como o consciente reage por não saber ou não ter se preocupado em aprender a linguagem do corpo. Enquanto não tomarmos consciência daquilo que acontece com nosso corpo, estaremos tentando eternamente achar resposta para nossos problemas, percorrendo o caminho oposto ao da verdade.
Se você estiver com dor no pescoço ou torcicolo, pare e pense um pouco. Analise seus últimos atos ou pensamentos contra algo ou alguém. Lembre-se de algum episódio durante o seu dia de ontem ou anteontem. Será que você não esta sendo teimoso com alguém ou com alguma idéia fixa? Será que você não está sendo insistente demais em querer que determinada pessoa pare de agir daquele jeito que tanto desagrada você?
Sempre haverá uma resposta, mas se você não souber saudavelmente voltar atrás e desistir de alguns aspectos negativos da sua conduta, seu pescoço continuará doendo e mostrando que você ainda não consegue olhar para o outro lado da questão. E literalmente, você não conseguirá olhar para o lado, a não ser que gire o corpo todo.
Como disse no meu fotolog. Tentarei aparecer mais por aqui. =)
Aconteceu algo muito curioso hoje ao acordar e estive pensando. Se estou vulnerável é porque não estou em posição de prevenir. Por que uma pessoa é vulnerável e outra não? Quero converter minha vulnerabilidade em imunidade. Me torno exposta aos problemas de vulnerabilidade porque provavelmente em alguma vida passada não fui capaz de superar meu desejo de receber errado. Nada é por acaso e tenho certeza que essa dor é para algum ensinamento, mesmo que eu não veja tudo no momento.
“A exposição a traumas e infortúnios que acompanham a vulnerabilidade acontece nesta vida exatamente nos mesmos pontos do tempo em que estivemos expostos em vidas passadas. Se numa vida anterior falhamos em nosso processo de Tikun em restringir o impulso de roubar, então teremos nesta vida uma outra oportunidade de livre escolha para decidir se iremos ou não superar o impulso de roubar através da Restrição. O conhecimento é a conexão para o controle sobre nossos corpos e sobre a doença quando ela ataca. Devemos fazer todo o esforço possível para compreender e conhecer os ensinamentos do Zohar Pinchas. Devemos nos precaver contra os indivíduos equivocados que continuam a nos desviar do caminho afastando-nos dos ensinamentos do Zohar, argumentando que o Zohar é somente para uns poucos escolhidos.” (Rav Berg)
Aconteceu algo muito curioso hoje ao acordar e estive pensando. Se estou vulnerável é porque não estou em posição de prevenir. Por que uma pessoa é vulnerável e outra não? Quero converter minha vulnerabilidade em imunidade. Me torno exposta aos problemas de vulnerabilidade porque provavelmente em alguma vida passada não fui capaz de superar meu desejo de receber errado. Nada é por acaso e tenho certeza que essa dor é para algum ensinamento, mesmo que eu não veja tudo no momento.
“A exposição a traumas e infortúnios que acompanham a vulnerabilidade acontece nesta vida exatamente nos mesmos pontos do tempo em que estivemos expostos em vidas passadas. Se numa vida anterior falhamos em nosso processo de Tikun em restringir o impulso de roubar, então teremos nesta vida uma outra oportunidade de livre escolha para decidir se iremos ou não superar o impulso de roubar através da Restrição. O conhecimento é a conexão para o controle sobre nossos corpos e sobre a doença quando ela ataca. Devemos fazer todo o esforço possível para compreender e conhecer os ensinamentos do Zohar Pinchas. Devemos nos precaver contra os indivíduos equivocados que continuam a nos desviar do caminho afastando-nos dos ensinamentos do Zohar, argumentando que o Zohar é somente para uns poucos escolhidos.” (Rav Berg)
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